Elementos de Cultura Fílmica

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Rope (A Corda) de Alfred Hitchcock

“Um acontecimento real inspirou este filme. Na América dos anos 20, os jovens Leopold e Loeb, seguidores da teoria nietzschiana do super-homem, planearam meticulosamente a morte de um rapaz de catorze anos, o que causou uma grande indignação popular. Recorrendo à memória cinematográfica cada um de nós encontrará concerteza um filme também inspirado neste crime.

Alguns factos curiosos sobre A Corda: foi filmado em apenas vinte dias graças ao engenho de Hitchcock que era basicamente filmar tudo de seguida, em tempo real; o orçamento para o filme foi baixo apesar de ser o primeiro filme a cores do “mestre”; A Corda assinalou a primeira colaboração de Hitchcock e um dos seus “actores fetiche”: James Stewart.” (http://cine7.blogspot.com/2006/03/corda.html)


Ana Raquel Silva, Andreia Nunes, Marcos Alfares

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Sunset boulevard (Crepúsculo dos Deuses) de Billy Wilder


É uma comédia negra/drama e talvez a mais aclamada da história de film-noir que retrata o Hollywood que existe para além das cenas. O vazio espacial e espiritual em que vivem, o preço da fama, a inveja, o narcisismo e a ambição. Decadência é talvez o tema principal deste filme.

A devastadora e corrupta influência do novo cinema de Hollywood, sonoro, e o declínio das suas velhas estrelas ou lendas do cinema mudo.”


Adélia Neves, Nelson Rodrigues, Paulo Santos

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Blow up de Michelangelo Antonioni

"Blow up, o primeiro filme de Michelangelo Antonioni falado em inglês, criado em 1966 está intimamente ligado ao seu tempo: Londres, meados dos anos 60, ganhou o Grand Prix no Festival de Cannes em 1967 e foi nomeado para 2 Óscares, de melhor Director e de melhor argumento. O filme foi inspirado num conto de Júlio Cortázar “As babas do Diabo” e nos hábitos de trabalho e maneirismos do fotógrafo londrino David Bailey. A sua popularidade deveu-se á controvérsia do seu conteúdo sexual, à actuação das vedetas e à rodagem nos mais famosos sítios de Swinging London."


Eva Potocka, Lara Bernardo, Marta Rybkiewin, Marysia Wrsblewsina

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Babel de Alejandro Gonzalez Iñárritu


"No fundo com Babel, Iñárritu além de reflectir acerca da falta da comunicação entre os povos, fala da intolerância, da desumanização das relações entre as pessoas, da exploração e de como é difícil ser diferente no mundo actual, pois ele assenta mais num falso moralismo sem rosto: pois ninguém está bem, ninguém quer saber do próximo, seja por desprezo, indiferença ou incapacidade.

Ao apresentar algumas das questões polémicas e pouco discutidas, Babel dá a visibilidade desses temas e contribui para a formação de uma sociedade mais aberta ao diálogo e ao respeito das mais diferentes correntes ideológicas, religiosas e económicas, criando um choque de culturas, que no fundo o que partilham em comum é o sentimento universal de tragédia a dominar a vida do ser humano, como se não conseguissem fugir dessa escuridão."


Joana Tempera, Marlon Monteiro, Paula Morgado, Vanessa Silva

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"A cultura fílmica não se resume à cultura adquirida por um visionamento atento de inúmeros filmes, também dela fazem parte todos os factores sociais, culturais, geográficos, espaciais, temporais, técnicos, etc. que interferem na vida de um filme desde o momento em que é conceptualmente concebido até ao momento em que é recepcionado."


Organização:

Anabela Monteiro, Filipe Relêgo, Helena Canário, Marta Freitas e Vanessa Simões

1 comentários:

Carlos disse...

Parabéns pela organização do 2º dia. Pena não ter estado presente.